O Globo
Manchete: Governo vai gastar até 25% mais para proteger indústria
Benefício será para empresas que se comprometerem a substituir importados
De olho na concorrência estrangeira e disposto a proteger a empresa nacional, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem uma nova política industrial que alivia encargos da Previdência, fixa mais prazo e menos juros para financiamentos e institui um "prêmio" de 25% nas licitações para quem se comprometer a gerar empregos e renda no Brasil em vez de comprar importados. Só em desonerações de tributos, são R$ 24,5 bilhões. O plano, chamado Brasil Maior, traz medidas que vinham sendo cobradas pelos empresários, como a desoneração da folha de pagamento, mas ela será restrita aos setores de calçados, confecções, móveis e software, que deixarão de recolher 20% de INSS e passarão a pagar entre 1,5% e 2,5% sobre o faturamento. O Tesouro bancará as perdas. (Págs. 1, 25 e 26)
Míriam Leitão
A decisão significa um incentivo à ineficiência e ao sobrepreço. (Págs. 1 e 22)
Mercado reage mal a plano anticalote dos EUA
Bolsas caem com o temor de efeito negativo de medidas de corte do déficit
O governo americano está, finalmente, autorizado a elevar o teto da sua dívida dos atuais US$ 14,3 trilhões. Pelo texto aprovado pelo Senado e sancionado por Obama, haverá aumento imediato de US$ 400 bilhões e outros US$ 500 bilhões até fevereiro. No futuro, até mais US$ 1,5 trilhão, vinculado à redução do déficit. A análise caberá a uma comissão bipartidária. Com temor de estagnação das economias americana e mundial, as bolsas recuaram. O índice Dow Jones, de Nova York, caiu 2,19%. O Ibovespa perdeu 2,09%. (Págs. 1, 21 a 23, Elio Gaspari, Merval Pereira e editorial "Crise nos EUA alerta para a questão fiscal")
E Washington se torna refém de radicais
Se existe um consenso na crise da dívida, é o de que o inexperiente e radical movimento Tea Party começou a dar as cartas no Partido Republicano e no Congresso. (Págs. 1 e 28)
Planalto e oposição em guerra sobre CPI
A oposição conseguiu ontem as 27 assinaturas necessárias para protocolar pedido de CPI no Senado e investigar as denúncias de corrupção nos Transportes, que já provocaram a demissão de 28 pessoas. Mas o governo jogou pesado e, até o fim da noite, conseguiu retirar pelo menos uma: a do senador João Durval (PDT-BA). Líderes do Planalto pressionavam outros aliados a retirarem seus nomes, enquanto a oposição buscava mais apoios. As quatro últimas assinaturas tinham sido conseguidas enquanto o ex-ministro Alfredo Nascimento se defendia em discurso no Senado. (Págs. 1 e 3)
'O PR não é lixo'
Ao reassumir o mandato no Senado após ser forçado a se demitir do Ministério dos Transportes diante de denúncias de corrupção, Alfredo Nascimento (PR-AM) disse ontem não ter tido apoio da presidente Dilma e reagiu à faxina na área: "Eu não sou lixo, o PR não é lixo para ser varrido da administração." (Págs. 1 e 3)
Prefeito de Teresópolis é afastado
Por unanimidade, a Câmara de Teresópolis afastou o prefeito Jorge Mário (ex-PT), acusado de desviar recursos destinados à recuperação da cidade após a tragédia de janeiro. Uma CPI foi reaberta após reportagens do GLOBO. (Págs. 1 e 14)
Cota não eleva ingresso de alunos pobres
Pesquisa de reitores mostra que não aumentou a proporção de alunos das classes C, D e E em universidades federais. Mas houve aumento para pretos, pardos e oriundos do ensino público. (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo
Manchete: EUA e pessimismo global fazem mercados desabar
Dilma Rousseff teme excesso de liquidez e afirma que a instabilidade lá fora vai continuar
As Bolsas de todo o mundo caíram ontem, indicando o pessimismo do mercado em relação ao pacote fiscal sancionado pelo presidente Barack Obama para evitar o calote da dívida americana.
A incerteza sobre o futuro da maior economia do planeta e a crise na Europa fizeram investidores buscar o ouro. O preço do metal subiu e atingiu US$ 1,641 a onça (28,35 gramas). (Págs. 1 e Mundo A12)
Elio Gaspari
Parece decadência, mas é democracia. (Págs. 1 e Poder A10)
"O mundo viverá um longo período de tensão econômica"
"O excesso de liquidez imposto pelos países ricos em direção aos emergentes resulta em opressivo desequilíbrio cambial"
Dilma Rousseff'Não sou lixo', diz ex-ministro dos Transportes
Demitido sob suspeita de irregularidades, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR) disse não aceitar que "brinquem com a carreira" dele. "Eu não sou lixo. O meu partido não é lixo", afirmou. Segundo ele, Dilma sabia do "descontrole" nos gastos. (Págs. 1 e Poder A10)
Governo atua para barrar CPI dos Transportes
Com apoio de dez senadores de siglas aliadas do Planalto, a oposição havia obtido as 27 assinaturas necessárias para a CPI que investigaria denúncias de corrupção nos Transportes. Mas, pressionado, João Durval (PDT-BA) recuou e a iniciativa não vingou. (Págs. 1 e Poder A10)Pacote reduz em R$ 24,5 bi tributos sobre indústria
Anunciado pelo governo como "uma cruzada em defesa da indústria", o Plano Brasil Maior prevê redução de tributos de R$ 24,5 bilhões em dois anos para a indústria têxtil, de calçados, de móveis e de software.
Empresários julgam o plano tímido. A CNI viu só "pontapé inicial". (Págs. 1 e Poder A4)
Vinicius Torres Freire
Programa trata com esparadrapos as feridas do país. (Págs. 1 e Mercado B4)Cobertura de planos de saúde terá mais 58 itens
Os planos de saúde serão obrigados a cobrir, a partir de janeiro de 2012, 58 novos procedimentos e a ampliar a cobertura de outros 11.
A decisão da ANS inclui 41 cirurgias por vídeo, como redução de estômago e retirada da próstata, e vale para contratos a partir de 1999. (Págs. 1 e Cotidiano C1)IOF será cobrado em pagamento de contas no cartão (Págs. 1 e Mercado B1)
Editoriais
Leia "Acordo decepcionante", sobre a elevação do teto da dívida americana, e "Dúvida na saúde paulista", acerca de medida do governo estadual. (Págs. 1 e Opinião A2)------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: 'É só primeiro passo', diz Obama após evitar calote
Senado aprova e presidente sanciona elevação do teto da dívida dos EUA; mercado reage com nervosismo
Depois de uma das mais duras batalhas políticas dos últimos tempos nos EUA, o Senado aprovou e o presidente Barack Obama sancionou a elevação imediata de US$ 900 bilhões no teto da dívida americana, hoje em US$ 14,3 trilhões. Em troca, Obama se comprometeu a reduzir em US$ 1 trilhão as despesas públicas correntes. A medida, tomada dez horas antes do prazo final fixado pelo Departamento do Tesouro, evita a suspensão de pagamentos federais. "Este é apenas o primeiro passo", disse Obama, cobrando o fim dos benefícios tributários aos contribuintes mais ricos e às grandes empresas. Em discurso, o presidente destacou projetos para estimular a economia e gerar empregos, mas, para analistas, o acordo traz alívio apenas provisório. Os mercados reagiram com nervosismo. Os principais índices das bolsas de valores americanas fecharam em queda. (Págs. 1 e Economia B1, B4 e B5)
Obama
"Este compromisso requer que ambos os partidos trabalhem juntos em um plano maior para cortar o déficit" (Pág. 1)
Política industrial limita desoneração da folha a 4 setores
A presidente Dilma Rousseff lançou uma série de medidas para proteger o mercado interno de uma "avalanche" de produtos baratos e fortalecer a indústria em meio a um “opressivo desequilíbrio cambial". O "Plano Brasil Maior" atende a demanda histórica do setor privado, mas com alcance limitado: desonera a folha de pessoal para apenas quatro setores, em caráter experimental. Fabricantes de móveis, calçados e confecções ficam isentos da alíquota de 20% de contribuição patronal. Em troca, serão taxados em 1,5% sobre o faturamento. O setor de software, também incluído, pagará 2,5%. O corte de impostos embutidos no plano custará R$ 25 bilhões até o fim de 2012. (Págs. 1 e Economia B7)
1,6% foi a queda da produção industrial em junho na comparação com maio
Análise
Celso Ming
Um plano fraco. (Págs. 1 e B2)
Brasil agora apoia censura à Síria na ONU
O governo brasileiro mudou de tom e decidiu apoiar iniciativas em análise no Conselho de Segurança da ONU sobre a repressão na Síria. O Brasil se mantém contrário a sanções militares. (Págs. 1 e Internacional A9)
Ex-ministro ataca 'faxina' de Dilma e lança suspeitas
No primeiro discurso no Senado 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes sob denúncias de irregularidades, o senador Alfredo Nascimento criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada por seu partido, dizendo que o PR “não é lixo" e que “carrega as qualidades e alguns dos defeitos de todos os outros partidos". Ele lamentou a falta de apoio da presidente Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para elegê-la. O PR avisou que não mais votará fechado com o governo no Senado. (Págs. 1 e Nacional A4)
Plano cobrirá redução de estômago
A Agência Nacional de Saúde Suplementar incluiu 69 novos procedimentos no rol de cobertura básica obrigatória dos planos de saúde. Entre as cirurgias está a bariátrica (redução de estômago). (Págs. 1 e Vida A13)
Demanda já desafia os 'puxadinhos' de Cumbica (Págs. 1 e Cidades C1)
Obra no São Francisco custará R$ 1,8 bi a mais (Págs. 1 e Nacional A7)
Marco Antonio Villa
Dilma e seus governos
Em sete meses, Dilma Rousseff já iniciou três vezes seu governo. O problema é que ela não conseguiu se firmar como liderança com vida própria. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Avança política de agricultura de baixo carbono (Págs. 1 e Sustentável)
Notas & Informações
Pacote industrial decepciona
É caracterizado pela timidez das medidas fiscais, algumas provisórias e até em regime de teste. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Indústria terá ajuda para enfrentar crise
Batizada de Brasil Maior, a nova política industrial do país, anunciada ontem pela presidente Dilma Rousseff. inclui um corte de R$ 25 bilhões em impostos – valor que as empresas deixarão de pagar nós próximos dois anos. Entre as medidas está a redução, para zero, da alíquota de 2O% de contribuição previdenciária dos setores de calçados, confecções, móveis e softwares. E uma linha de crédito de R$ 500 bilhões, entre 2011 e 2014, no orçamento do BNDES. O programa chega numa hora crucial. Pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que a produção levou um tombo em junho, caiu 1,6%. Com o plano, o governo quer compensar o prejuízo das empresas exportadoras com o real valorizado, fortalecer a economia nacional diante da concorrência desleal dos importados e se preparar para um eventual agravamento da crise que abala os Estados Unidos e a Europa. “É preciso proteger nossa economia e também nossos empregos”, justificou Dilma. Empresários elogiaram as medidas, mas foram comedidos na comemoração. Querem ver os efeitos na prática, para crer. (Págs. 1, 12 a 15 e Visão do Correio, 18)PR deixa base. CPI vira queda de braço no Senado (Págs. 1, 2 e 3)
GDF: Secretário acalma PT e bloqueia PMDB
Agnelo Queiroz escolheu Oto Silvério Guimarães para a pasta de Obras. Ex-presidente da Novacap no governo Cristovam Buarque, Oto não é filiado a partido político, mas tem bom trânsito com os petistas e não desagrada ao vice Tadeu Filippelli. O governador apresentou ontem o seu Plano Plurianual (PPA). (Págs. 1, 25 e 26)Cidadania - Nota Legal: fique alerta para cobrar
Dez mil multas já foram aplicadas a empresas que não lançaram os valores das vendas no sistema da Secretaria de Fazenda. Os consumidores inscritos devem conferir cada operação e denunciar a sonegação. Mais de 300 mil pessoas participam do programa que dá descontos no IPTU e no IPVA. (Págs. 1 e 34)
Impostos: Pagar contas com o cartão sairá caro
Os bancos e as operadoras serão obrigados a cobrar 3% de IOF sobre os valores gastos nesse tipo de procedimento, segundo determinação da Receita Federal. Muitos consumidores usavam esse artifício para ganhar mais tempo para quitar despesas como luz e telefone, que agora pode não ser vantajoso. (Págs. 1 e 17)
Tragédia: Avião cai no Sul
Oito pessoas morreram na queda de aeronave da FAB, em Santa Catarina. O mau tempo pode ter sido uma das causas do desastre. (Págs. 1 e 11)------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico
Manchete: Governo anuncia renúncia fiscal de R$ 24 bi para ajudar indústria
Com renúncia fiscal estimada em R$ 24,5 bilhões até o fim de 2012, o governo lançou ontem 35 medidas para estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do real valorizado sobre a indústria. A medida mais elogiada pelos empresários só foi sacramentada no fim de semana: a restituição em espécie, aos produtores de bens manufaturados, do equivalente a 3% de suas exportações como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia. O mecanismo, batizado de Reintegra, tem aplicação imediata e os pagamentos devem começar em 90 dias. Com base nas atuais vendas ao exterior, devolverá cerca de R$ 4 bilhões por ano aos exportadores.
O plano prevê que a alíquota patronal ao INSS dos setores de confecções, calçados, móveis e software será reduzida de 20% para 0% até dezembro de 2012. Para compensar essa desoneração, o governo baixará uma medida provisória criando uma contribuição previdenciária sobre o faturamento para esses setores, nos moldes daquela que é paga atualmente pela agropecuária. (Págs. 1, A3, A4 e A6)Importado ganha espaço no consumo interno
Dados sobre a participação dos produtos importados no mercado interno mostram por que as medidas de desoneração têm sido tão reivindicadas. No segundo trimestre, a participação das importações no consumo interno de bens industriais atingiu 21,6%, bem acima dos 19,1% do mesmo período de 2010. Em 2007, esse índice era de 15,2% e em 2002, 12,4%. O aumento reflete o crescimento das compras externas a um ritmo bem superior ao da produção local, num cenário de câmbio cada vez mais valorizado e expansão de demanda interna.
A fatia dos importados avançou tanto em setores beneficiados ontem pela nova política industrial do governo, como têxteis, calçados e móveis, quanto em outras áreas importantes da indústria, como produtos químicos, veículos automotores e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. (Págs. 1 e A6)Foto legenda: Novo portal
Diretores do "Valor"e dos grupos "Folha" e "Globo", junto com os presidentes da gestora BB DTVM e da BM&FBovespa, acionam a campainha que dá início ao pregão da bolsa, em evento que marcou o pré-lançamento do novo portal do "Valor" em São Paulo. (Págs. 1 e C8)
Crise volta a ameaçar a Espanha
Nos últimos dias, os rendimentos dos títulos soberanos espanhóis dispararam. Ontem, os papéis com prazo de dez anos ultrapassaram os 6% no mercado secundário. Isso implica um forte aumento do custo de refinanciamento de dívida antiga e de captação de dinheiro novo e coloca a Espanha como "bola da vez", no mesmo caminho da Grécia, Irlanda e Portugal, para receber socorro da União Europeia e do FMI. Com previsão de que sua dívida pública chegue a € 588 bilhões no fim do ano e PIB em torno de € 1 trilhão, a Espanha é a quarta maior economia da zona do euro. As consequências do socorro para a UE e a economia mundial são difíceis de calcular. (Págs. 1 e C2)Mercado negocia com o governo mudanças no pacote cambial
A Febraban, que reúne os bancos, BM&FBovespa, Cetip e Anbima estão debruçadas sobre uma contraproposta ao pacote cambial lançado para conter a especulação com o real no mercado de derivativos. As entidades pretendem apresentar alternativas para que o governo possa coibir sobretudo as operações de "carry trade" - tomar crédito a taxas de juros baixas em um país e aplicá-lo em outro onde os juros são maiores.
Em encontro na semana passada, uma das sugestões apresentadas pelas entidades ao governo foi que se deixasse de lado a tributação das posições vendidas e se mirasse o aumento das margens de garantia depositadas. Os encontros entre representantes do mercado e integrantes do governo tem sido frequentes. Na segunda-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manteve conversas em São Paulo sobre o tema. (Págs. 1 e C1)Cultura da cana perde espaço no Rio
A cultura da cana declina no Rio, apesar do programa de revitalização da cultura criado há seis anos. Nem a euforia vivida com o "boom" do etanol tem conseguido sustentar o setor no Estado, que é "importador" de açúcar e álcool de outros Estados, sobretudo de São Paulo. Neste ano, com produção de 118 mil toneladas de açúcar, o Rio comprará fora do Estado 85% do produto que consome.
A relação é semelhante no caso do etanol. No ano passado, por exemplo, o consumo estadual foi de 1,19 bilhão de litros, enquanto a produção ficou em 82 milhões de litros. O número de usinas no Estado caiu de 24 nos anos 80 para três hoje. Segundo o secretário da Agricultura do Rio, Christino Áureo, as empresas foram "golpeadas" pela crise financeira de 2008. (Págs. 1 e B12)Surpresa com preço pago por 50% da Schin
O valor de R$ 3,95 bilhões pago pela Kirin por 50,45% da cervejaria Schincariol é alto, dizem especialistas. A empresa japonesa também corre o risco de ter comprado uma boa briga com a parte da família que não queria a venda e ameaça iniciar uma batalha judicial para anular o negócio. "Considero que seja um valor louco para metade do negócio", disse Trevor Stirling, da Sanford C. Bernstein, de Londres. Analistas lembram que a Schincariol não tem uma boa posição em relação à Ambev, cuja margem operacional é de 40%. A da Schincariol é de 4%. Ontem, os acionistas Gilberto, Daniela e José Augusto Schincariol, que têm 49,5% da cervejaria, informaram que não reconhecem a legitimidade da venda e se disseram preparados para ir à Justiça. (Págs. 1 e B4)ABB amplia produção de equipamentos para o setor de energia, diz Gomes (Págs. 1 e B1)
Só 17% das empresas brasileiras listadas em bolsa têm comitê de auditoria (Págs. 1 e D1)
Estudo prevê que a Ásia será tão rica quanto a Europa (Págs. 1 e A10)
CPFL Renováveis investe
A CPFL Renováveis vai investir RS 360 milhões em duas usinas termelétricas movidas a bagaço de cana no Paraná e Minas Gerais. A empresa vai agregar cerca de 100 MW de capacidade instalada. (Págs. 1 e B1)
Demanda menor por alumínio
Diante da desaceleração do setor de bebidas e da construção civil e consequente redução nas encomendas, a indústria transformadora de alumínio esfriou e não teme mais um desabastecimento do alumínio primário para este ano. (Págs. 1 e B8)Compra de terra por estrangeiro
O Ministério da Agricultura avalia que a legislação sobre a compra de terras por estrangeiros traz “insegurança jurídica". Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a lei “controla bem" as aquisições. (Págs. 1 e B11)
Exigências para bancos
Os bancos europeus querem que os maiores bancos dos países emergentes, como o Brasil, sejam submetidos a exigências de capital próprio adicionais para absorção de perdas. (Págs. 1 e C7)Bovespa em baixa
Com as incertezas que rondam o cenário externo, a BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil, decidiu revisar - para baixo - sua projeção para o Índice Bovespa no fim deste ano. (Págs. 1 e D2)
Mais contratações
Os mercados financeiro e de bens de consumo foram os que mais contrataram executivos de média e alta gerência no primeiro semestre deste ano. A conclusão é de um levantamento realizado pela empresa de recrutamento Fesa. (Págs. 1 e D10)
Ideias
Marta Arretche
Evitar simultaneamente a tirania da maioria e o veto da minoria tem sido um dos grandes desafios da teoria democrática. (Págs. 1 e A8)Ideias
Jaswant Singh
China e Índia precisam fazer mudanças estruturais e lidar com o desafio de reformas políticas que já deveriam ter sido feitas. (Págs. 1 e Al3)------------------------------------------------------------------------------------
Estado de Minas
Manchete: Pacote de Dilma tenta reaquecer indústria
A presidente anunciou o plano de incentivo Brasil Maior, que busca reduzir os custos da produção em R$ 25 bilhões nos próximos dois anos, baixando preços e impostos e criando vagas. “É preciso defender nossa indústria e empregos de uma guerra cambial que tenta reduzir nosso mercado”, disse Dilma. Para a Confederação Nacional da Indústria, as medidas são insuficientes para conter a crescente queda do dólar. Já a Federação das Indústrias de Minas Gerais entende que o pacote dará mais competitividade ao mercado nacional e às empresas brasileiras. (Págs. 1, 12, 13 e Editorial ‘Começo Oportuno’, 10)
1) Redução do IPI sobre bens de capital e material de construção é estendida por 12 meses.
2) Início da desoneração da folha de pagamento com redução da alíquota do INSS de 20% para zero.
3) Mais capital de giro e crédito para pequenas e médias empresas, com juros de até 13% ao ano.
4) Investimento de R$ 3,5 bi em instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante. (Pág. 1)"Eu não sou lixo, meu partido não é lixo"
O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento disse ao reassumir vaga no Senado que pediu demissão porque não recebeu apoio do governo. Ele defendeu sua gestão e o PR, partido envolvido nas denúncias de irregularidades no ministério. Enquanto isso, a oposição chegou a obter 27 assinaturas para instalar CPI na Casa para investigar o ministério. Mas, à noite, um parlamentar retirou a adesão ao pedido. (Págs. 1, 3 e 4)
Velocidade: Câmara avança sobre radares da BHTrans
Dois projetos tiram do órgão de trânsito a decisão sobre locais onde serão instalados equipamentos. Justificativa dos vereadores é acabar com “indústria das multas”. Mas especialistas criticam interferência do Legislativo. (Págs. 1 e 19)União contra dívida: Estados cobram do governo federal a revisão dos pagamentos devidos. (Págs. 1 e 5)
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Jornal do Commercio
Manchete: Mais imposto para cartões de crédito
Receita Federal informou, ontem, que bancos devem recolher o IOF, de 3% ao ano, nos pagamentos de contas como água e luz pelo cartão. Fisco entende que operação é um financiamento. (Págs. 1 e Economia 1)Mais espaço em UTI para crianças
Para enfrentar a falta de vagas, o Hospital Infantil Maria Lucinda inaugurou, ontem, dez novos leitos. (Págs. 1 e Cidades 6)Número de homicídios sobe no Estado (Págs. 1 e Cidades 4)
Vereador sob proteção policial é executado (Págs. 1 e Cidades 5)
Acidente com avião da FAB deixa 8 mortos (Págs. 1 e 7)
Após limpeza de Dilma, PR sai da base no Senado (Págs. 1 e 3)
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Zero Hora
Manchete: Plano socorre móveis e calçados gaúchos
Brasil Maior, do governo federal, vai desonerar a folha de pagamento e devolver tributos a setores exportadores afetados pela valorização do real. (Págs. 1 e 17)
Foto legenda: A queda do avião da FAB
“Perdeu altitude e caiu de bico”
Morador descreve a ZH acidente na serra catarinense com aeronave C-98A Grand Caravan (modelo igual ao da foto ao lado) que partiu de Canoas para o Rio com oito a bordo. (Págs. 1 e 4 a 6)O alvo Dnit: Oposição caça assinaturas para CPI dos Transportes
Senador do PDT retirou apoio à comissão ontem à noite. (Págs. 1 e 8)
Automóveis: Estado entra na briga por montadora
Chinesa JAC Motors investirá R$ 900 milhões. (Págs. 1 e 18)
O Rio Grande Indigente
Editorial pede a mobilização do setor público contra a miséria. (Págs. 1 e 14)------------------------------------------------------------------------------------
Brasil Econômico
Manchete: Governo abre mão de R$ 20,7 bi para proteger a indústria nacional
Indústrias têxtil e de confecções, calçados, móveis e software serão as mais beneficiadas pelas medidas de estímulo
Batizado de Plano Brasil Maior, o pacote de medidas prevê que a quantia da qual o governo abre mão será compensada pelo aumento da arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujas alíquotas foram elevadas para evitar a valorização excessiva do real perante o dólar e atenuar os efeitos sobre a indústria nacional. “Se for necessária alguma compensação de recursos, será feita na redução do gasto”, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Das ações anunciadas ontem a uma plateia recheada de empresários, duas ganharam a relevância esperada: a desoneração da folha de pagamento e a devolução de créditos tributários aos exportadores. (Págs. 1 e 4)
Novos anúncios no âmbito da política industrial deverão ser feitos nas próximas semanas, entre eles, um específico para a indústria automotiva. (Pág. 1)
Alíquota de contribuição ao INSS sobre a folha de salários é reduzida de 20% para zero.
Compensação virá, em parte, com cobrança de uma taxa de 1,5% a 2,5% sobre a receita das empresas.
Plano prevê desembolso de R$ 500 bilhões pelo BNDES às empresas até 2014. (Pág. 1)
Desempenho de PPP é inferior ao de concessão pública
Além de apresentarem estágios inferiores de desenvolvimento em relação a concessões tradicionais, três dos cinco contratos de Parcerias Público-Privadas já firmados para as obras da Copa de 2014 estão em questionamento no Ministério Público ou no Tribunal de Contas da União. (Págs. 1 e 12)
Comunicação para a Copa deve ficar pronta em 2012
O governo prevê concluir a infraestrutura de comunicação para a Copa do Mundo, incluindo a instalação em estádios e redes, até dezembro de 2012 em nove estádios que serão usados para a Copa das Confederações. Nas demais arenas, o prazo será estendido para 2013. (Págs. 1 e 26)
Obama sanciona plano que evita calote de dívida nos Estados Unidos
Projeto que eleva o teto da dívida federal americana em US$ 2,1 trilhões foi aprovado ontem pelo Senado nas últimas horas do prazo. Sem a medida, o país não teria como honrar todos os seus vencimentos a partir de hoje. O plano fiscal prevê ainda a redução do déficit público em US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos. (Págs. 1 e 36)
Grupo Petrópolis passa a ser alvo das multinacionais atentas às projeções de crescimento do mercado de bebidas no Brasil (Págs. 1 e 22)
Negócio com a japonesa Kirin cria conflitos e sócios da Schincariol, comandada por Adriano Schincariol, planejam ir à Justiça pelo direito de preferência(Págs. 1 e 18)
Provisões pressionam rentabilidade do Itaú
Maior reserva contra calote reduz margem do banco no segundo trimestre e ações caem mais de 5% na bolsa. (Págs. 1 e 32)------------------------------------------------------------------------------------